ENXAQUECA E SUAS FORMAS DE TRATAMENTO
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Resumo
Dentre todas as cefaleias primárias, a enxaqueca ou migrânea é uma das principais queixas que levam a busca da assistência médica. Estima-se que a prevalência na população esteja em 12%, com média de 18 a 20% em mulheres, 6% em homens e de 4 a 8% em crianças. Sua fisiopatologia é complexa e ainda necessita de estudos para ser melhor elucidada. O impacto econômico que a enxaqueca gera na produtividade e lazer é de extrema significância. As crises incapacitam o paciente nas atividades do dia-a-dia, por cursar com ataques de cefaleia intermitente, intensos e com características peculiares. O presente estudo tem como finalidade realizar uma revisão bibliográfica das principais formas de tratamento da enxaqueca. A metodologia utilizada foi o uso de pesquisas em livros e periódicos disponibilizados em biblioteca ou plataformas digitais da SCIELO, PUBMED e BIREME. A abordagem que demonstra maior eficiência para o tratamento é o afastamento dos fatores deflagradores, tratamento medicamentoso preventivo de crises, uso de medicamentos de resgate para os momentos de dor e as terapias acessórias ou não medicamentosas. Apesar do grande número de drogas utilizadas para o tratamento, sabe-se que, na realidade, nenhuma delas é inteiramente eficaz. Os medicamentos devem ser escolhidos e ajustados para a individualidade de cada paciente e tomados de forma correta. As medicações são responsáveis por reduções importantes na frequência e intensidade dos episódios de enxaqueca melhorando a qualidade de vida e reduzindo o número de condutas duvidosas, de conhecimento popular, as quais os pacientes são frequentemente submetidos.
Palavras-chave: Enxaqueca; Migrânea; Tratamento
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Referências
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