RECOMENDAÇÃO DE PROTEÍNAS PARA PRATICANTES DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS

Resumo

A prática de atividade física está aumentando a cada dia, baseada na busca por uma melhor qualidade de vida e também pelo “corpo perfeito”. Atualmente, o treinamento resistido é procurado por muitas pessoas com diversas faixas etárias e os mais diversos objetivos. E nesta busca muitas pessoas testam dietas e regimes dietéticos inadequados e muitas vezes com exclusão de nutrientes de qualquer espécie, na esperança de atingir um novo nível de bem-estar ou desempenho físico. O objetivo é analisar a efetividade do consumo de proteínas por praticantes de atividade física por meio de bases de dados científicas como Google Acadêmico, Scielo e Lilcas, no período de 2010 a 2015. As necessidades proteicas de atletas têm recebido atenção especial dos investigadores nas últimas décadas por fazerem parte essencial no reparo de micro lesões musculares decorrentes da prática esportiva. Essas necessidades aumentam com o tipo de exercício praticado, sua intensidade, duração e frequência. A proteína é um dos suplementos esportivos mais procurados por praticantes de musculação por apresentarem funções como: aumentar o balanço nitrogenado diário, evitar a anemia esportiva por meio do aumento da síntese de hemoglobina, mioglobulina e as enzimas oxidativas durante o exercício, dentre outras funções. Existe um senso comum antigo muito difundido entre os atletas de que proteína adicional aumenta a força e melhora o desempenho, mas pesquisas contrariam esta teoria, onde evidencias mostram que uma pequena quantidade de proteína necessária para o desenvolvimento muscular durante o treinamento é facilmente atingida por uma alimentação balanceada regular. O seu uso em excesso pode causar efeitos adversos indesejáveis, dentre eles, aumento de trabalho hepático e renal; assim, como a desidratação secundária devido a alta excreção de ureia, gota, lesão hepática e renal, perda de cálcio, distensão abdominal e diarreia.

Palavras-chave: Nutrição; Proteínas, Esporte.