TRATAMENTO CIRÚRGICO DE OSTEOSSARCOMAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

O osteossarcoma é um tumor ósseo maligno primário mais comum, com alto poder metastático, acometendo principalmente crianças, adolescentes e adultos jovens. Caracteriza-se pelo estroma sarcomatoso com formação direta de osteoide e tecido ósseo pelas células neoplásicas. Os ossos mais acometidos são o fêmur distal, tíbia e úmero proximal. A dor e o inchaço são os primeiros sintomas, com piora no período noturno e limitação do movimento da articulação afetada. Em fases mais avançadas podem surgir necrose tumoral e de partes moles, hemorragias ósseas e fraturas patológicas. Cerca de 20% dos pacientes têm metástases ao serem diagnosticados, com taxas de sobrevida de 10 a 40 %, levando ao óbito em poucos meses. As metástases ocorrem principalmente no pulmão e em outros ossos não ligados diretamente ao tumor inicial. O diagnóstico é feito por anamnese, exame físico, radiografia e biópsia. A Tomografia (TC), a Ressonância Magnética (RM), a radiografia e TC de tórax, a cintilografia óssea e o PETscan são utilizados na continuidade da investigação para busca de possíveis metástases e estadiamento do tumor. O objetivo deste trabalho é abordar as técnicas cirúrgicas utilizadas no tratamento do osteossarcoma. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, desenvolvido por meio de uma revisão da literatura, realizado em livros texto e em artigos científicos publicados nos últimos 10 anos. O tratamento do osteossarcoma se baseia em quimioterapia associada à cirurgia. O tratamento cirúrgico pode ser feito através de dois métodos: amputação ou cirurgia de preservação do membro. A escolha da técnica depende do tamanho do tumor, do comprometimento nervovascular e da resposta à quimioterapia prévia. A cirurgia com preservação do membro minimiza traumas decorrentes de uma amputação, auxiliando o paciente na sua recuperação e contribuindo para a melhora na qualidade de vida.

Palavras-chave:Osteossarcoma. Metástases. Tratamento cirúrgico.