AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL DE TRABALHADORES DE UMA EMPRESA NO INTERIOR DE SÃO PAULO, COM ENFOQUE NO RISCO CARDIOVASCULAR

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Larissa de Carvalho
Maurício Samartino
Rafaela Venancio de Souza
Maria Aparecida Do Carmo Dias

Resumo

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade pode ser compreendida como um agravo de caráter multifatorial decorrente de balanço energético positivo que favorece o acúmulo de gordura, associado a riscos para a saúde devido à sua relação com o aumento da pressão arterial. Na prática clínica cotidiana e para a avaliação em nível populacional, recomenda-se o uso do Índice de Massa Corporal (IMC) por sua facilidade de mensuração e por ser uma medida não invasiva e de baixo custo. O IMC é estimado pela relação entre o peso dividido pela altura ao quadrado, expresso em kg/m2. Além de classificar o indivíduo com relação ao IMC, também é um indicador de riscos para a saúde e tem relação com várias complicações metabólicas. A circunferência da cintura permite identificar a localização da gordura corporal, já que o padrão de distribuição do tecido adiposo em indivíduos adultos tem relação direta com o risco de morbimortalidade. A circunferência abdominal (CA) ¿ 102 cm nos homens ou ¿88 cm nas mulheres é um fator de risco cardiovascular na avaliação do risco adicional no hipertenso relacionado a obesidade. O objetivo da pesquisa foi mensurar o IMC e a CA dos trabalhadores de uma indústria do interior do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por um grupo de alunos do 5º período de medicina no período de setembro a outubro de 2017. Participaram da pesquisa 45 homens de idade entre 19 a 59 anos. Desses, oito homens (17,77%) tiveram algum grau de obesidade (IMC ¿ 30) e 10 homens (22,22%) tiveram CA ¿ 102 cm. As doenças circulatórias são a segunda causa de morte em homens de 20 a 59 anos, numa proporção de 18% perdendo apenas para causas externas. Logo, conclui-se que medidas urgentes devem ser adotadas para minimizar esse agravo sendo que estes resultados destacam o impacto da epidemia de obesidade no risco de mortalidade e de mortes prematuras em adultos. Através dessa pesquisa observou-se a necessidade da prática regular de atividades física com o intuito de diminuir a gordura abdominal com consequente diminuição do IMC, contribuindo então com a redução do risco cardiovascular.

Palavras-chave: Risco cardiovascular. Obesidade. Índice de Massa Corporal 

 

REFERÊNCIAS:

 

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Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS