CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE UMA MICROÁREA DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA POR ALUNOS DE UM CURSO DE MEDICINA

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Anderson Aparecido Santim
Isabela Lucio Galete
Mariana Morais Castro e Silva
Paolla Patricia de Oliveira Lulho
Leise Rodrigues Carrijo Machado

Resumo

Atualmente a transição demográfica influencia diretamente no perfil socioeconômico da nação, bem como na prevalência e incidência de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, principalmente Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Melitus e atualmente depressão. O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico de uma microárea de um município do interior paulista e colaborar com a Unidade de Saúde da Família no cadastramento de uma população específica. Foi realizada uma pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa com amostra de 64 participantes que utilizou instrumento estruturado para coletar dados sobre idade, etnia, orientação sexual, escolaridade, ocupação, condições de vida e condições/situações de saúde. Realizou análise com estatística descritiva, após aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa. O resultado encontrado foi uma microárea caracterizada por 50% da população adulta, 31,25% idosos, 64,28% branca, 64,06% feminina, 43,75% casada, 60,94% com renda mensal de 1 salário mínimo, 57, 81% com peso adequado, 53,12% ensino fundamental incompleto, 32,81% aposentados, 89% residência própria com 5 cômodos, 89% de alvenaria, 70% água consumida da torneira e 100% de abastecimento de água, de coleta de lixo e de esgoto; 12,5% tabagista, 4,7% etilista e 1,5% dependente de drogas ilícitas; 37,5% com Hipertensão Arterial Sistêmica, 21,87% com outras doenças cardiovasculares, 9,37% diabéticos e 9,37% em acompanhamento psiquiátrico. Concluiu-se que a população era predominantemente adulta, socioeconomicamente vulnerável, com baixa escolaridade, com predomínio de doenças crônicas cardiovasculares. Necessita de ações de educação em saúde para gerenciamento do adoecimento crônico, ações de prevenção de doenças mentais e promoção da saúde mental. A parceria Instituição de Ensino Superior por meio do curso médico e a Unidade de Saúde pode favorecer o fortalecimento e a ampliação da assistência prestada à população investigada.

Palavra-chave: Educação médica. Doenças crônicas. Estratégia de saúde da família.

 

REFERÊNCIAS:

 

BRASIL. Ministe¿rio da Sau¿de. Secretaria de Vigila¿ncia em Sau¿de. Departamento de Ana¿lise de Situac¿a¿o de Sau¿de. Plano de ac¿o¿es estrate¿gicas para o enfrentamento das doenc¿as cro¿nicas na¿o transmissi¿veis (DCNT) no Brasil 2011-2022/Ministe¿rio da Sau¿de. Secretaria de Vigila¿ncia em Sau¿de. Departamento de Ana¿lise de Situac¿a¿o de Sau¿de. ¿ Brasi¿lia: Ministe¿rio da Sau¿de, 2011.160 p.: il. ¿ (Se¿rie B. Textos Ba¿sicos de Sau¿de).

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. ¿ Brasília : Ministério da Saúde, 2012

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37)

 

DIAS, Everton Mesquita et al. Perfil epidemiológico dos pacientes com hipertensão arterial sistêmica cadastrados na Casa Saúde da Família Águas Lindas II, Belém, PA. Revista de Medicina, São Paulo, v. 88, n. 3-4, p. 191-198, dec. 2009. ISSN 1679-9836. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/view/42211>. Acesso em: 27 oct. 2017. doi:http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v88i3/4p191-198.

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Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS