TRATAMENTO DA CANDÍDIASE VULVOVAGINAL ATRAVÉS DO USO DE PROBIÓTICOS
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Resumo
A candidíase vulvovaginal é uma infecção oportunista da mucosa do trato genital feminino, que atingi cerca de 75% das mulheres em alguma fase da vida. É considerada uma doença oportunista, visto que é ocasionada pelo crescimento anormal de fungos leveduriformes do gênero Cândida que passam a ser patogênicos quando expostos em determinadas condições que alteram o ambiente vaginal, tornando-o favorável para o seu desenvolvimento. O objetivo desse artigo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso de probióticos no tratamento e prevenção da candidíase vulvovaginal. Essa revisão bibliográfica foi realizada através de pesquisas sobre o tema no período de 2007 a 2017 acessíveis nas bases de dados como Google acadêmico, Lilacs, MedLine, Scielo, nos idiomas português e espanhol. Atualmente, o tratamento convencional da Candidíase vulvovaginal inclui drogas antifúngicas das classes azólicas e poliênicas, sendo o fluconazol a droga mais largamente utilizada. A susceptibilidade das várias espécies de Cândida para os antifúngicos mais usados e a resistência intrínseca à terapêutica antifúngica tem-se representado um grande desafio para a clínica médica, frente às dificuldades observadas no tratamento dessa patologia. O aumento da resistência é decorrente ao uso de terapias seletivas com doses inadequadas ou ao uso crescente desses medicamentos na profilaxia de infecções fúngicas principalmente em pacientes imunossuprimidos, susceptíveis a infecções frequentes. Dessa maneira, as atuais limitações aos tratamentos convencionais disponíveis e a necessidade de reduzir a colonização por Cândida, o uso de probióticos torna-se uma promissora terapia alternativa, visto que é uma ótima saída para esse problema, pois os mesmos apresentam resultados positivos, favorecendo no tratamento e prevenção da doença.
Palavras-chave: Candidiase vaginal. Tratamentos. Probióticos.
REFERÊNCIAS:
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