SELETIVIDADE ALIMENTAR NA INFÂNCIA CORRELACIONADA COM OS HÁBITOS ALIMENTARES DOS PAIS
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Resumo
A formação de hábitos alimentares tem início na infância, desde o aleitamento materno, e se estende para introdução alimentar. Algumas atitudes impulsionam a seletividade, tais como a introdução tardia dos alimentos, as experiências indesejáveis, as influências da cultura familiar, a presença de patologias, o uso de medicamentos ou ambientes desfavoráveis. Uma característica marcante da seletividade é a maior aceitação por alimentos ultraprocessados, ricos em carboidratos, líquidos, e uma rejeição aos alimentos in natura. A escola desempenha um papel muito importante no contato das crianças com os alimentos, pois possibilita uma maior autonomia durante as refeições. A exposição às telas durante as refeições gera hábitos alimentares inadequados, pois a criança ingere calorias vazias, não mastiga corretamente, o que resulta em ganho de peso e sedentarismo. O nutricionista identifica o nível da seletividade, aconselha de forma individual, a melhor estratégia de como lidar com a relação da criança com a comida. O objetivo desse trabalho foi analisar a seletividade alimentar em crianças correlacionando com os hábitos alimentares dos pais. Destacando a importância de oferecer variedade de alimentos logo após o aleitamento materno exclusivo, para que não ocorra a recusa dos alimentos posteriormente, e como esse processo da seletividade pode ser interferido por vários fatores. Foi utilizada foi uma revisão de literatura nas bases de dados google acadêmico, trabalhos de conclusão de curso e o jornal brasileiro de psiquiatria, no intervalo de 2018 a 2023. Através das pesquisas, analisamos que a alimentação das crianças é influenciada pelos hábitos alimentares paternos, e o uso das telas e a escola também influencia de forma direta na seletividade. A seletividade alimentar está presente no cotidiano de muitas crianças, e esse trabalho mostra como a rotina familiar pode afetar a seletividade alimentar das crianças, e outros aspectos que também interferem nesse processo.
Palavras-chave: seletividade alimentar; crianças; pais; escola; telas.