SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NA RIZIPSICULTURA
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Resumo
O arroz é um cereal de grande importância para a alimentação humana, estando presente diariamente na mesa de muitos brasileiros, por ser um produto muito cultivado no Brasil, tendo uma produção total no Rio Grande do Sul de 239.985 toneladas e produtividade de 8,79 t/ha em área semeada de 839.972 hectares na safra 22/23 segundo dados da Secretaria da Agricultura do estado. Um dos maiores contaminadores do lençol freático são os fertilizantes utilizados nos cultivos, sendo desnecessário uso nesse tipo de manejo, além do uso intenso de diversos agroquímicos, principalmente herbicidas, inseticidas e adubos químicos e do emprego esporádico de fungicidas sendo uma produção autossustentável graças aos dejetos dos peixes que servem de adubo e os insetos pragas que servem de alimento. Tendo em vista essa proposição, o objetivo deste trabalho é relatar os principais impactos ambientais causados pela rizipiscicultura que podem ocorrer durante a fase de implantação de um sistema de cultivo ou durante a sua operação e as suas principais vantagens ao meio ambiente que interferem no manejo e produção do arroz, impactando diretamente com o menor uso de insumos, adubos, herbicidas e fungicidas. A metodologia utilizada foi pesquisas em artigos científicos em sites e estudos de caso com agricultores da região do sul do país. A pesquisa obteve resultados positivos em relação ao meio ambiente por ser um meio de cultivo sustentável, tendo mais resultados positivos que negativos. Conclui-se, portanto, que a rizipiscicultura é uma forma de produção sustentável, especialmente para a agricultura familiar, porque ela agrega valor tanto do arroz como dos peixes, reduz as despesas com insumos (herbicidas) e elimina os riscos ambientais associados às aplicações de herbicidas, eliminando custos de controle com plantas invasoras (arroz daninho).
Palavras-chave: Oreochomis niloticus; Ctenopharyngodon idella; Euglenophyceae