DESCONTRUINDO O ESPAÇO

Resumo

Hoje somos seres robóticos que perceptivelmente, estão automatizados pelo cotidiano, assim suas percepções foram anestesiadas. O projeto consiste em nos mostrar os elementos que são ocultados pelo nosso cotidiano ou pela cultura em que fomos inseridos, de tal modo deixamos de nos atentar a pequenos detalhes que são mostrados a todo o momento. Com o embasamento teórico de alguns filósofos como Immanuel Kant e Nietzsche junto com o poeta Manuel de Barros; podemos chegar ao nível perceptivo de que o arquiteto deveria trabalhar de maneira diferente, pois a atual é retrograda, com isso podemos descobrir que o papel arquitetônico não é fazer o projeto, e sim ser o representante da essência que o local nos mostra, o objeto (arquiteto) e o sujeito (lugar) invertem suas faces assim preservando a essência natural do que nos é pedido, e não inventamos algo incabível. A mudança da percepção e o diálogo com o local nos mostram a característica original, Portanto o projeto deixa de ser a essência do arquiteto e continua tendo sua própria identidade, não sendo contraposto com medidas irreais que não lhe pertencem. O olhar escuro nos mostra muito além do que podemos ver e com isso o projeto começa as conversar e nos mostra diferentes formas que entre si participam de uma única matriz que afetam de inúmeras maneiras.