ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EM PROFESSORES DA REDE DE ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE VOTUPORANGA NOS ANOS DE 2011 E 2014.

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Ana Claudia Correa SALES
Angélica Aparecida VASCONCELOS
Adriana Silva de Oliveira BOTELHO

Resumo

 A Síndrome de Burnout é entendida como uma resposta emocional a situações de estresse crônico em função de relações intensas ocorridas em situações de trabalhos com outras pessoas. O presente trabalho objetivou comparar a incidência da síndrome de burnout nos professores do ensino fundamental que lecionam nas escolas publicas de Votuporanga – SP, em 2011 e 2014 e verificar quais estratégias de enfrentamento são utilizados pelos professores.  Utilizou-se o MaslachBurnoutInventory (MBI) e o Inventario de Coping, a coleta se deu em duas etapas com a aplicação coletiva e assistida.  A pesquisa foi realizada em duas etapas, primeiramente foi aplicado o Inventário de Bunout – MBI com 160 participantes(2011) e com 20 participantes (2014), depois foi aplicado o Inventário de Coping com 18 participantes (2011) e com 20 participantes (2014). Considerando como critério a presença de nível alto em uma das três dimensões apresentadas pelo inventário de burnout, 39% em 2011 e 70% em 2014 apresentaram risco de desenvolver a Síndrome.  Considerando como critério a presença de nível alto nas três dimensões apresentadas pelo inventário, apresentou a Síndrome 8% em 2011 e nenhum participante em 2014. Ressalta-se que este resultado pode ser considerado apenas como rastreamento e não diagnóstico.  Houve diminuição na frequência das estratégias positivas em 2014, a estratégias positiva mais utilizada em 2011 foi suporte social e 2014 a resolução de problemas. Como estratégia negativa o confronto foi mais utilizado em 2011 quanto em 2014. Ressalta-se o a possibilidade dos participantes virem a desenvolver Burnout e indica-se a adoção de medidas de prevenção que envolva intervenções na organização do trabalho, assim como medidas de suporte ao grupo de professores. Como não se trata de uma lesão visível ou de um processo físico mensurável, muitas vezes, os profissionais não têm seu sofrimento legitimamente reconhecido, dificultando a intervenção.

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Seção
HUMANAS E SOCIAIS