A INSERÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ACONTECE SOMETE POR FORÇA DE LEI, OU POR CONSCIÊNCIA SOCIAL?

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Joana dos Santos BLANCO
Anyely Nayara Soares FERRARI
Marisa Aparecida FERREIRA

Resumo

Há bem pouco tempo, a pessoa com deficiência começou a participar no mercado empresarial, isso só começou por meios das legislações específicas como a Lei de Cotas. Com a exigência da Lei e da inclusão social as empresas se viram obrigadas a contratar pessoas com deficiência e perceberam que se oferecer condições de trabalho a esses profissionais os mesmos se destacariam em seus projetos, trazendo resultados para o desenvolvimento das organizações. Apresenta a discussão sobre a inclusão da pessoa com deficiência física no mercado de trabalho, as suas dificuldades e das empresas para recebê-los, seja por falta de qualificação ou por falta de acessibilidade das empresas. Ao se falar na inclusão no mercado de trabalho, muitos aspectos devem ser levados em consideração, por isso este trabalho reúne os diferentes fatores que envolvem essa problemática, sendo: as leis, as dificuldades encontradas pelas empresas, a pessoa deficiente física no processo da inclusão, algumas ferramentas que podem auxiliar no desenvolvimento do trabalho e dados sobre a inclusão. Conforme dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) Pessoas com Deficiência em 2011, 325,3 mil vínculos foram declarados, representando 0,70% do total dos vínculos empregatícios. O principal passo para a inclusão é deixar de lado o preconceito e olhar para essas pessoas como sendo capazes de exercer funções e serem bem sucedidas. Desta forma, o mercado de trabalho está evoluindo junto com a responsabilidade social, exigindo a transparência e a ética nos negócios, deve ir além de uma obrigação e um cumprimento da Lei, é uma questão de solidariedade e consciência.

Detalhes do artigo

Seção
HUMANAS E SOCIAIS

Referências

NAMBU, T. S. Construindo Um Mercado de Trabalho Inclusivo: guia prático

para profissionais de Recursos Humanos. Por Taís Suemi Nambu, revisão de

Maria Salete F. Aranha – São Paulo: SORRI-BRASIL; Brasília: CORDE, 2003.