CARACTERIZAÇÃO DOS ARTIGOS PUBLICADOS POR ENFERMEIROS, SOBRE PARTO HUMANIZADO, PERÍODO DE 2012 A AGOSTO DE 2014

Resumo

Com o passar dos anos, o ato fisiológico de parir e nascer passou a ser visto como patológico, privilegiando a medicalização e despersonalização, em detrimento do estímulo, apoio e carinho à mulher que vivencia essa experiência. As cesarianas passaram a ser usadas sem justificativas obstétricas adequadas, em detrimento de um processo natural e fisiológico como é o parto. A Organização Mundial de Saúde, o Ministério da Saúde e outros órgãos não-governamentais, têm proposto mudanças nessa assistência, incluindo o resgate do parto natural, com estímulo da atuação da enfermeira obstetra na assistência à gestação e parto. O termo humanização foi atribuído pelo Ministro da Saúde e sua equipe técnica ao Programa de Pré-natal e Nascimento, com a premissa de melhorar as condições do atendimento e que o profissional privilegie não só o que viu, mas, também, ouviu o que a gestante descreveu estar sentindo para que o tratamento seja eficiente. Ainda, traz a todo o momento a importância da participação da família durante a gestação, o parto e puerpério. O objetivo foi caracterizar os artigos referentes ao parto humanizado e levantar número e categoria profissional como dados parciais. Trata se de uma pesquisa quantitativa dos artigos publicados por enfermeiros, período de 2012 a agosto de 2014, na base de dados da Scielo usando o descritor “parto humanizado”. Foram encontrados 40 artigos e desses 23 (67,5%) foram escritos por enfermeiros. Acredita-se que os resultados deste estudo possam contribuir com a reorganização das atividades gerenciais, assistenciais e principalmente de ensino