EXPERIMENTAÇÃO DE CIÊNCIAS NO PARFOR: ESTRATÉGIAS DE ENSINO DIVERSIFICADAS

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Juliana VIEIRA
Amanda Biasi RODRIGUES
João Vicente ESCREMIN

Resumo

Sabemos que a Educação no Brasil ainda precisa enfrentar muitos desafios para a qualidade que se espera, mas não podemos apenas elencar problemas e sim começar a construir soluções para que ocorra o processo de ensino e aprendizagem de forma significativa e prazerosa. Um dos desafios determinantes a qualidade da educação é a formação do professor, assim o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica- PARFOR, vem contribuir para que professores que atuam na educação básica, possam obter a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, visando atingir essa meta. As práticas educativas precisam ser planejadas sistematicamente de forma inovadora para motivar os alunos a participar ativamente do processo de construção do conhecimento. Assim, o objetivo do trabalho é estimular a reflexão, a pesquisa e a formulação de hipóteses, por meio de experiências científicas, utilizando questionamentos ou brincadeiras para expor alguns fenômenos naturais e a elaboração de kit experimental com utensílios e materiais simples, que podemos encontrar facilmente em ambientes domésticos. O trabalho foi executado durante uma extensão universitária, denominada “Ciência Experimental no Parfor- Ferramentas de Integração para Formação Continuada e Inicial” sob orientação do professor João Vicente Escremim, da UNIFEV. Foi realizado encontro de orientações com professores do ensino fundamental para expor alguns experimentos científicos que ilustram muitos dos conteúdos trabalhados em sala de aula, como recursos facilitadores de aprendizagem. A etapa final do curso é a realização de uma olimpíada de ciências com os melhores alunos indicados de cada escola do fundamental do município de Votuporanga, com demonstração de experimentos e avaliação escrita. Todos os alunos serão premiados. O kit de experimentos incentiva a criança a usar a observação, a imaginação e a capacidade de elaborar hipóteses para depois relatar o que viu e imaginou e ainda ir atrás de informações que lhe permitam achar respostas, além de diversificar o processo ensino-aprendizagem. A pesquisa e o trabalho desenvolvido nos trouxe um conhecimento significativo sobre teorias e práticas que despertam maior interesse das crianças no processo de ensino e aprendizagem.

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Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS

Referências

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Paulo: Moraes, 1982.

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