VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA, UM NOVO DESAFIO PARA A ENFERMAGEM.
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Resumo
A Violência Obstétrica é um tipo de violência silenciosa que atinge mulheres em todo o mundo, essas mulheres experimentam abusos, desrespeitos, maus tratos, violência física, humilhação profunda, abusos verbais, graves violações da privacidade, e cuidado negligente durante o parto levando a complicações evitáveis. Este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico com temas referentes à violência obstétrica e assim descrever o direito das mulheres a uma assistência digna, respeitosa, livre de violência durante o parto e pós-parto em instituições de saúde. Foi realizado seleção de material digital no Scientific Library Online com o descritor violência obstétrica, onde foram analisados 05 artigos com leitura sistemática. Embora o desrespeito e os maus tratos possam ocorrer em qualquer momento da gravidez, no parto e no pós-parto, as mulheres ficam mais vulneráveis. O Parto deve ser um momento em que a mulher protagonize suas escolhas como posição de parir, local e acompanhante. A compreensão do que é bom ou ruim para as mulheres na hora do parto é uma questão de entendimento de direitos humanos, daquilo que seria representativo de respeito e dignidade. O Ministério da Saúde enfatiza a necessidade de reconhecer a individualidade e humanizar o atendimento, significando que o profissional deve estabelecer com cada mulher um vínculo, percebendo suas necessidades e capacidade de lidar com o processo do nascimento, evitando práticas intervencionistas desnecessárias, que embora tradicionalmente realizadas não beneficiem o binômio.
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Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Humanização do Parto: Humanização do Pré-Natal e Nascimento. Brasília, Ministério da Saúde, 2002.