NEOPLASIA DE OVÁRIO: REVISÃO DE LITERATURA
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Resumo
Segundo o INCA, o câncer de ovário é a oitava neoplasia maligna mais diagnosticada no Brasil, além de ser responsável por 6% dos cânceres que atingem as mulheres. É o terceiro mais incidente no aparelho genital feminino em países desenvolvidos, ficando abaixo apenas do carcinoma do colo do útero e de endométrio, que corresponde a 1,8% dos cânceres ginecológicos. Esse tumor pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente mulheres acima dos 40 anos de idade, constituindo-se numa das clássicas neoplasias ocultas do abdômen. Entre as neoplasias ovarianas malignas, as de origem epitelial são as mais freqüentes, e são classificadas conforme o tipo celular: seroso, mucinoso, endometrióide, de células claras, de células transicionais e indiferenciadas. O tumor de ovário é a neoplasia ginecológica mais difícil de ser diagnosticada e o de menor chance de cura. Cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico. Quanto ao diagnostico, diante de algum sintoma suspeito, o médico poderá pedir exame de sangue específico e uma ultrassonografia transvaginal. Baseado nos resultados desses testes poderá ser indicado biópsia (feita por laparoscopia ou laparotomia) do tecido ovariano. Optando assim por um tratamento entre as diversas modalidades terapêuticas que podem ser oferecidas (cirurgia, radioterapia e quimioterapia). Objetivo foi realizar revisão de literatura para aprimorar conhecimento. Ocarcinoma de ovário por ele ser um tumor raro com poucos relatos na literatura, possui alta capacidade de provocar metástases precocemente e de desenvolver resistência à monoquimioterapia o que o torna extremamente agressivo.
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Referências
INCA. Instituto Nacional do Câncer. Disponível: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/ovario/tratamento. Acesso: 27 de outubro de 2014