A VALORIZAÇÃO DA TERCEIRA IDADE
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Resumo
O presente estudo procura analisar o componente afetivo dentro da esfera
arquitetônica no qual envolve os valores e os comportamentos humanos,
relacionando-o às questões ligadas ao processo de envelhecimento e o lazer.
Destaca-se essa relação existente quando o espaço trás afeto e emoção para o
usuário torna-se de fundamental importância em suas vidas. Nesse sentido, a
discussão aponta para a necessidade de se investir na construção de espaços
arquitetônicos que estejam interligados com a afetividade dando aprimoramento nas
relações interpessoais mais harmoniosas, construtivas, que, em última análise,
favoreçam a vida. Aponta, ainda, que a velhice como época de muitas carências e,
ainda, sujeita a preconceitos que limitam as possibilidades físicas e mentalmente
dos idosos, se torna um problema em adaptações de espaços físicos para eles.
Neste contexto, criar espaços apropriados para que possam ter lazer ao qual é
visualizado como uma possibilidade de melhoria da qualidade de vida das pessoas,
que permite ao idoso a redefinição emocional de seu lazer, revertendo valores e
comportamentos, deixando fluir a espontaneidade, a alegria, o prazer de viver.
Metodologicamente parte-se de uma fundamentação teórica por meio dos conceitos
de percepção (LUCRÉCIA, 1996), a adaptação do espaço e suas necessidades
proposto por (LAFER, 2012), e o conceito do ciclo de morar, espaços de afeto
(MOSÉ, 2016).
Palavras-chave: Arquitetura. Afeto. Velhice.
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Referências
FERRARA, Lucrécia d Alessio. As cidades ilegíveis: Percepção Ambiental e
Cidadania. In DEL RIO, V. & OLIVEIRA, L. (Org.). Percepção Ambiental: a
experiência brasileira. São Paulo: Studio Nobel, 1996.
LAFER, Claudia. A adaptação do meio ambiente às necessidades do idoso. In:
KAUFMAN, Fani G. (Org.). Novo velho: envelhecimento, olhares e perspectivas. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
O Morar, com Viviane Mosé- Ciclo Morar- Espaços de Afeto. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8OZGoXZQm58. Acessado em 27 de março de
15:30.