AS MARGENS DA INFORMALIDADE: O CASO DOS RIBEIRINHOS DE ILHA SOLTEIRA – SP VILA DOS PESCADORES

Resumo

O presente artigo analisa a situação irregular da população ribeirinha da Alameda dos pescadores mais conhecida como "Vila dos Pescadores”, localizada às margens do Rio Paraná, no município de Ilha Solteira SP cidade conhecida por ser sede de uma das maiores Usinas Hidrelétricas do mundo e pelo seu turismo e planejamento. Busca-se investigar o processo de ocupação da área e a forma de reprodução desta prática, observando a relação que a população tem com o rio, com a cidade e seu entorno, estudando seu traçado e como sua ocupação foi se consolidando. Para melhor entendimento fez-se necessários também contextualizar historicamente o município utilizando-se de aparatos de compreensão de sua evolução, valores sócio econômicos, as práticas lá realizadas e as dificuldades encontradas pelos moradores devido o local não possuir regularização fundiária e estar dentro de uma área de Preservação Permanente, o que o mantém até hoje sem infra-estrutura urbana. Tal pesquisa justifica-se pela necessidade de rever e programar novas políticas de urbanização e apontar medidas mitigadoras para as problemáticas encontradas e comprovar que existe o mal uso do espaço sobre os próprios planejadores do município. Metodologicamente parte-se da utilização de fundamentação teórica de SANTOS (1985) e VILLAÇA (2001), no que se baseiam em  contextos de localizações, segregação e informalidade.

Palavras-Chave: População Ribeirinha, Rio Paraná, planejamento.