CONVERSANDO SOBRE SEXUALIDADE: FANTASMAS E FLORES

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Renan Bandeira DIAS
Mayra Natalia EVANGELISTA
Glaucia Fredericci TRAZZI
Maria Celina Trevisan COSTA

Resumo

Conversar sobre sexualidade com adolescentes proporciona-os viverem sua sexualidade com consciência e responsabilidade. Visando nossa contribuição de forma que o adolescente tenha experiência de crescimento pessoal e aprendizagem, proporcionando reflexão para que assumam um papel ativo/responsável na sua própria história; desenvolvendo condições para solucionar e enfrentar os problemas, para que previnam comportamentos que possam comprometer sua saúde. Mediante palestras e rodas de discussões, falou-se sobre Sexualidade, Igualdade de Gênero, Homossexualidade, Identidade de Gênero, Namoro na Adolescência, Métodos Contraceptivos e DST. Esses temas foram trabalhados em duas Escolas do Ensino Médio, no município de Votuporanga/SP, através de três graduandos do sétimo período de Psicologia da Unifev, desenvolvido na Disciplina Psicologia Comunitária. Foram sete encontros com duração 1h30minutos, totalizando 49 adolescentes. Segundo os participantes, o projeto teve esclarecimento e relevância significativos para todos os envolvidos, onde mostraram-se entusiasmados e participativos com o projeto, oferecendo-nos, novas parcerias, grêmio estudantil e Direção escolar para continuidade do projeto, incluindo outros períodos para expandirmos a orientação acerca do tema. Através da permissividade da fala dos adolescentes, pudemos perceber como é fundamental ouvi-los e adequarmos intervenções eficazes sobre temas que fazem parte do cotidiano, que muitas vezes não estão organizadas de maneira que possam prevenir e trazer benefícios à vida desses jovens. Muitas vezes esse conhecimento norteado de forma automatizada contribui para uma orientação paupérrima, contudo, percebemos como orientação inadequada pode ser efêmera nesta fase da vida. Com toda diversidade que encontramos nos adolescentes, desenvolvemos e aprimoramos habilidades entre nós. Entre elas, manejo com adolescentes que muitas vezes parece assustador e indisciplinado; desenvoltura para conversarmos de forma simples sobre tabus culturalmente inseridos em alguns jovens; vínculo, respeito e empatia que obtivemos durante realização do projeto. A cada encontro, nos víamos gratos e com aprendizagem mútua. Ser um facilitador da construção desse processo de aprendizagem tornou-se um vício.

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Seção
HUMANAS E SOCIAIS