CULTURA DO ESTUPRO: UM ALERTA A ESSA PROBLEMÁTICA HISTÓTICA

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Isadora Caroline Fernandes RODRIGUES
Valeria Torres Martins das FLORES
Denise Beatriz Rack de ALMEIDA

Resumo

Estudo bibliográfico apresenta dados estatísticos e considerações sobre a violência sexual contra mulher e a discussão sobre a cultura do estupro. O objetivo foi compreender como essa forma de violência é perpetuada na cultura brasileira e quais as concepções que perpassam essa prática de culpabilização das mulheres que foram vítimas de estupro. A terminologia cultura do estupro é utilizada desde a década de 1970 para apontar comportamentos tanto sutis quanto explícitos que silenciam ou relativizam a objetificação e violência sexual contra a mulher. O acréscimo da palavra cultura no termo, reforça a ideia de que, tais comportamentos estão arraigados na própria cultura do homem, porém não podem ser vistos como naturais, e toda forma de violência deve ser enfrentada, combatida e não aceita. A cultura do estupro vem de uma raiz machista, sexista e patriarcal, e são praticados por homens e mulheres que reproduzem socialmente e de maneira natural essa concepção. O levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública alerta para a grave situação a que estão expostas as mulheres brasileiras, confirmando o comportamento vivido e reproduzido historicamente.  A entrevista foi realizada com homens e mulheres totalizando 3.625 pessoas de 217 cidades espalhadas por todo o Brasil, que apontou para percentual considerável de pessoas que culpabilizam a mulher pelo estupro. 

Palavras chave: cultura do estupro; culpabilização da mulher; violência sexual;

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Seção
HUMANAS E SOCIAIS