O BULLYING NA PRÁTICA ESPORTIVA EM UMA ESCOLA ATENDIDA PELO PROJETO PIBID SUBPROJETO EDUCAÇÃO FÍSICA
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Resumo
Bullying. O termo surgiu na década de 80 e é originário da palavra inglesa Bully, que quer dizer ameaçar, intimidar e maltratar (AMARAL, 2013). A presente pesquisa foi realizada a fim de obter informações sobre a prática de Bullying nas aulas de Educação Física. Foram selecionadas 3 salas aleatoriamente do 3º ano do Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Votuporanga/SP, um total de 70 alunos de 16 a 18 anos. Foi aplicado um questionário contendo 6 perguntas objetivas com opção de justificá-las, respondidas pelos próprios alunos. Ao analisar os dados, optou-se por dividir os resultados em três situações, sendo elas: quem pratica e recebe o Bullying, a frequência que o professor presencia e a atitude tomada na situação. Foi encontrado que: 3% praticam, portanto não o recebem; 7% praticam e também recebem, 17% não praticam, porem recebem e 73% não praticam e também não recebem. Quando foi perguntado da frequência que o professor percebe essa prática, os alunos relataram que em média 27% das vezes o professor percebe, e quando presenciado pelo professor, suas atitudes para combater essa prática de Bullying é correta em 89% das vezes e 11% das vezes incorretas. Ao analisar os resultados da presente pesquisa, conclui-se que grande parte dos alunos não pratica o Bullying, porém, convivem com essa prática nas aulas de Educação Física. Alguns chegaram a relatar que os conhecidos agressores verbais muitas das vezes ao praticar o Bullying com os menos habilidosos não associam essa discriminação com um ato violento e sim com uma “brincadeira”. Assim, a falta de orientação tanto em casa quanto no meio escolar acaba dificultando no combate desta prática que até os dias de hoje tem causado traumas psicológicos nos alunos que possivelmente poderão obter algum transtorno em sua vida adulta.
Palavras-chave: Bullying. Educação Física. Ensino Médio.
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Referências
AMARAL, Marcelo. A Maquina Antibullying. Rio de Janeiro: Vermelho Marinho, 2013, 168 p.
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