O DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E TECNOLÓGICO: UMA PROPOSTA REFLEXIVA A PARTIR DE ESTUDOS DA LÍNGUA INGLESA

Conteúdo do artigo principal

Calebe Luís de CASTRO
Camilo Augusto Giamatei ESTELUTI

Resumo

O projeto teve por objetivo incitar a reflexão dos alunos do nono ano do ensino fundamental, quanto às consequências boas e ruins advindas da revolução industrial, como estas mudanças se refletem nos nossos dias, além de reforçar a habilidade de leitura na língua-alvo (inglês), estimulando a aquisição de novos vocabulários referentes às novas tecnologias. Levando em consideração os objetivos do ensino da língua estrangeira, é necessário que os conhecimentos prévios dos alunos sejam relacionados aos seus contextos socioculturais, para que haja uma relação entre o velho e o novo, para que novos conhecimentos se construam. Conforme os PCNs (BRASIL, 2006, p. 109), os novos conhecimentos introduzidos em determinada prática sociocultural ou determinada comunidade de prática entrarão numa inter-relação com os conhecimentos já existentes. Nessa inter-relação entre o novo e o velho, ambos se transformam, gerando conhecimentos novos. Para que ele se torne um processo crítico e eficaz, é importante evitar a mera importação do novo, sem promover a devida interação com o velho, por meio da qual tanto o recém-importado quanto o previamente existente se transformarão, criando algo novo. É necessário que haja a incorporação do que já é sabido ao novo, para que haja uma reformulação dos conhecimentos, e não uma desconstrução. Quanto ao desenvolvimento do projeto, realizado no Pibid Letras-Inglês da UNIFEV por intermédio de uma escola parceira, abordou-se a Revolução Industrial Inglesa, com o auxílio de handouts. As tecnologias mais relevantes inventadas após a Revolução, até chegar aos tempos pós-modernos, foram estudadas. Então, discutiu-se em sala um texto na língua inglesa, que discorria sobre essa temática. Os alunos puderam refletir quanto às mudanças que a ciência tem exercido sobre a humanidade, seus comportamentos e valores e, finalmente, puderam expressar por meio de suas opiniões, em uma discussão aberta, até que ponto são dependentes ou livres.

Palavras-chave: Língua Inglesa. Revolução industrial; Ensino-aprendizagem.

Detalhes do artigo

Seção
HUMANAS E SOCIAIS

Referências

LIMA, Marília dos Santos. Aquisição de L2/LE e o insumo instrucional na sala de aula. In: Século XXI: um novo olhar sobre o ensino e a aprendizagem de línguas estrangeiras. Passo Fundo: UPF, 2002.

PCNs. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais, 2006. Disponível online: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf. Acesso em 15 de junho de 2010.

SOUZA, Antonio Escandiel de. O perfil do profissional de língua estrangeira. In: Antologia em prosa e verso XII. Santa Maria: Associação Santa-Mariense de Letras, 2006.