O RASTRO COMO ARTICULADOR DO VAZIO E DO ABANDONO NOS ESPAÇOS PÚBLICOS

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar a relação entre o corpo, cidade e arquitetura, buscando transformar espaços sem significados e sentidos determinados, dando a eles a possibilidade de novas significações ou ressignificações. As intervenções urbanas foram realizadas na vila Pereira e vila Brasilândia, vilas estas que deram início ao surgimento e desenvolvimento do município de Fernandópolis/SP. O material utilizado compõe-se de livros, artigos e estudo de casos que expõem a relação do corpo com a arquitetura e o espaço urbano. As principais obras estudas são A Cidade Subjetiva de Felix Guatarri - Felix Guatarri; Arte contemporânea, corpo e cidade: existências entretecidas - Danielle Milioli e Emyle Pompeu de Barros Daltro; Reflexões Sobre a Cidade Como Corpo sem Órgãos - Sérgio Miguel Prucoli Barboza; Arquitetura dos entre-lugares: sobre a importância do trabalho conceitual - Igor Guatelli e Uma Nova Agenda Para A Arquitetura: Antologia Teórica (1965-1995) Kate Nesbitt. Além das obras estudas, foi realizado estudo de caso dos projetos The High Line New York; Museu de História de Ningbo - Wang Shu; Viaduto Spittelau um projeto de Zaha Hadid em Viena e Campo de Luz de Bruce Munro.O projeto buscou a todo momento possibilitar a articulação do corpo através da arquitetura nos espaços públicos, vazios e abandonados na cidade de Fernandópolis/SP, mais precisamente nas Vilas já citadas. Contudo, o presente artigo buscou fazer com que o corpo se acomode de diferentes modos em diferentes proporções fazendo com que a forma do espaço e o deslocamento do corpo interajam, ou seja, fazendo uma relação de articulação entre o que chega, a adição, e o rastro existente.

Palavras-chave: Vazio; Abandono; Espaço Público.