AVALIAÇÃO ESCOLAR: UMA ANÁLISE CRÍTICA

Conteúdo do artigo principal

Vanessa Martins de Oliveira SIQUEIRA
Maria da Graça Martins RIBEIRO

Resumo

Após tantos anos de vida escolar sendo avaliado, seria possível responder com toda certeza que todas as avaliações realizadas levaram o aluno a ter um espírito crítico em relação à realidade? A resposta a essa pergunta nos coloca diante de um fato comum: escolas e professores passam grande parte do tempo avaliando, julgando, classificando o aluno. O aluno não é um objeto inanimado que possa ser medido objetivamente e classificado em série ao lado de outros objetos. O alargamento do conceito da avaliação nos faz ver suas diversas faces e como o poder está associado a ela. Mostra o seu fim e os seus meios. Falar da avaliação no âmbito da Educação Escolar, no campo da Educação de Direitos, nos leva a pensar a sua função, o papel social do professor a razão da existência da Escola. Este trabalho tem como objetivo realizar uma análise crítica teórica do processo de avaliação realizado na educação, demonstrando que, avaliar é muito mais amplo e vai além de classificar ou medir sendo uma ferramenta útil para o desenvolvimento crítico e participativo do aluno, entender que no processo de ensino-aprendizagem a avaliação tem seu papel importante ajudando na formação de um cidadão consciente, que saiba trabalhar em grupo e psicologicamente seguro, concluindo assim que a avaliação pode ser um instrumento, uma ferramenta pedagógica que pode nortear o trabalho a ser desenvolvido pelo professor para a recuperação de alunos com dificuldades de aprendizagem, um instrumento que pode levar a reflexão de suas práticas pedagógicas propondo novas metodologias de ensino. 

Palavras-chave: Avaliação; Exame; Inclusão.

Detalhes do artigo

Seção
HUMANAS E SOCIAIS

Referências

FREIRE, P. Professora sim tia não. 7. ed. São Paulo: Olho D¿água, 1995.

HOFFMAN, J. Avaliação mediadora uma prática em construção da pré-escola à universidade. 21. ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.

Avaliação Mito e desafio uma perspectiva construtivista. 32. ed. Porto Alegre: Mediação, 2003.

Avaliar para promover as setas do caminho. 7. ed. Porto Alegre: Mediação, 2004.