PENA DE MORTE NO BRASIL

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Alana Ferreira de Azevedo
Bruna Alves Branco
Bruna Nunes Carvalho
Emerson Ferreira das Neves
Gabriela Azevedo Vizoná

Resumo

A pena de morte ganha espaço de discussão toda vez que algum crime hediondo estampa a primeira página dos noticiários. Reconhecendo a figura de um criminoso incorrigível, algumas pessoas acreditam que a extinção da vida se torna a melhor escolha para esse tipo de situação. Alguns campos do conhecimento apontam a presença de pessoas que se portam de forma alheia às regras sociais. Contudo, parte dos criminosos é gerada em nichos em que vários tipos de adversidade contribuem para a existência do contraventor. Sob tal aspecto, vemos que a criminalidade também está relacionada com a própria desigualdade. Então, como determinar a coerência existente na pena de morte aplicada contra aqueles que são vítimas do próprio sistema em que vivem? Ao executar um criminoso, a sociedade e o governo que a representa se abstém da responsabilidade de proteger, formar e recuperar os cidadãos vitimados pela marginalização. Fora da preocupação de defender ou repudiar a pena de morte, é preciso pensar em todas as questões que são ativadas através da mesma. Vale ressaltar que não existe um modelo de justiça imune às falhas, mas é importante que a justiça responda da melhor forma possível, a sociedade que representa.

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