O CÂNCER DE MAMA COMO UM SÉRIO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

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Rafaela Casemiro LEITE
Fiama Barbosa de OLIVEIRA
Maria Aparecida do Carmo DIAS

Resumo

O câncer de mama vem aumentando tanto na incidência de casos novos como no número de óbitos em mulheres de todas as idades. A heterogeneidade pode ser observada pelas manifestações clínicas e morfológicas, diferentes assinaturas genéticas e diferenças nas respostas terapêuticas. O espectro de anormalidades proliferativas nos lóbulos e ductos da mama inclui hiperplasia, hiperplasia atípica, carcinoma in situ e carcinoma invasivo. O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são edema cutâneo semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo; e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea. A secreção associada ao câncer geralmente é rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila. A detecção precoce do câncer de mama seguida do tratamento efetivo tem comprovadamente reduzido a mortalidade em varias series de estudos. O Objetivo foi aprimorar conhecimentos para colaborar com a promoção da saúde e prevenção deste agravo. Trata-se de uma revisão da literatura. As ações de rastreamento do câncer de mama devem ser expandidas para toda população-alvo e espera-se que o diagnóstico precoce seja cada vez mais por imagem, ampliando-se as possibilidades de intervenção conservadora e prognóstico favorável. Destaca-se, no entanto, que mesmo nos países com rastreamento bem organizado e boa cobertura, aproximadamente metade dos casos são detectados em fase sintomática.

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Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância – (Conprev) Falando sobre câncer de mama. – Rio de Janeiro: MS/INCA, 2002. Disponível: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/falando_cancer_mama1.pdf. Acesso: 18 de maio de 2014.