ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTE RENAIS CRÔNICOS QUE REALIZAM HEMODIÁLISE

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Ana Laura Suman de MOURA
Fernanda Mitsuko TOKUDA
Maria Celina Trevisan COSTA

Resumo

O presente trabalho caracteriza-se por ser uma pesquisa quantitativa realizada na Unidade de Diálise da Santa Casa de Votuporanga de Votuporanga e tem por objetivo o estudo da qualidade de vida de pacientes renais crônicos que realizam hemodiálise. A Qualidade de Vida Relacionada à Saúde para um paciente renal crônico pode ser avaliada como “a percepção da pessoa de sua saúde por meio de uma avaliação subjetiva de seus sintomas, satisfação e adesão ao tratamento”. O estudo foi feito através da identificação das possíveis variáveis que possam interferir na qualidade de vida como faixa etária, sexo, tempo de tratamento, convívio social, apoio familiar, expectativa de vida, expectativa quanto a morte e autonomia. Participaram da pesquisa vinte e cinco pacientes com idades entre 21 a 90 anos que realizam o tratamento a no mínimo um mês, a escolha foi aleatória sendo utilizado critérios de exclusão como: quadros de demência, dificuldades cognitivas e pacientes em tratamento de diálise peritoneal. No procedimento foi utilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e dois questionários sociodemográficos elaborados pelas pesquisadores contendo perguntas abertas e objetivas, os quais foram lidos e explicados aos pacientes. Constatou-se na pesquisa que cerca de 56% dos pacientes sentem-se satisfeitos com relação a avaliação geral da própria saúde, 40% sentem-se regular e 4% insatisfeitos, com relação à insuficiência renal crônica e a hemodiálise 64% estão satisfeitos, 24% regular e apenas 12% insatisfeitos e na percepção do próprio paciente quanto a sua qualidade de vida mais da metade responderam estar satisfeitos, também constatou-se que o portador da doença renal crônica adere ao tratamento para sobreviver, mas muitos não se adaptam. De modo geral os resultados obtidos possibilitam o entendimento de como o paciente se avalia podendo-se criar melhores estratégias de intervenções que sejam mais eficazes para o contexto, além de estudos comparativos.

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Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS