ABORDAGEM DA DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA – SP

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Flavia Cristina de Freitas MAIA
Gabriela Pires de ARAUJO
Maria Fernanda Arantes MARTINS
Caroline Orgler CLAUDINO
Rosana Aparecida Benetoli DURAN

Resumo

O envelhecimento é definido como um processo sequencial, individual, acumulativo,
irreversível, não patológico, de deterioração de um organismo maduro, de modo que
o tempo o torne menos capaz de enfrentar o estresse do meio ambiente e, portanto,
aumente sua possibilidade de morte. São considerados idosos pessoas acima dos
60 anos. Entre essa população, a depressão talvez seja o exemplo mais comum de
doença com apresentação clínica inespecífica, mas ela não é apenas tristeza e
inerente ao processo de envelhecimento, é uma doença tratável. Os fatores de risco
para desenvolver depressão são: isolamento, dificuldades nas relações pessoais,
problemas de comunicação e conflitos familiares, sendo a institucionalização
favorecedora do aparecimento do quadro. Dos idosos residentes em Instituição de
Longa Permanência 42,86% apresentam depressão. A aplicação de Escalas de
Depressão para rastreamento sintomático em idosos são relevantes, por permitirem
a detecção prévia e possibilita uma intervenção adequada, e prevenção de fatores
de risco. O objetivo deste trabalho foi aplicar a Escala de Depressão Geriátrica
Abreviada nos idosos institucionalizados no Lar São Vicente de Paulo, Votuporanga,
SP. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e exploratório, utilizou-se a escala
de depressão geriátrica abreviada e seu escore para levantamento dos dados
numéricos do nível de depressão dos idosos. Após a exclusão daqueles que não
atendiam os critérios de inclusão (nível de cognição e idade), 15 idosos foram 

incluídos na pesquisa. Quanto ao grau de depressão 93,33% apresentaram algum
grau depressivo. Em relação ao gênero feminino e grau, 7,14% foram classificados
normais, 35,71% considerados depressão moderada e 7,14% depressão severa.
Quanto ao gênero masculino, 42,85% foram considerados com depressão leve e
14,28% depressão severa. Assim, evidencia-se que a institucionalização é um fator
de risco para quadro depressivo e sua prevalência. Necessita-se, portanto, de ações
intervencionistas e tratamento para uma melhoria da qualidade de vida desta
população.
Palavra Chave: Depressão, Envelhecimento, Instituição de Longa Permanência para
Idosos.

Detalhes do artigo

Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS

Referências

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica: Envelhecimento e saúde da pessoa

idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL, Secretaria de Direiros Humanos. Secretaria Nacional de Promoção defesa

dos direitos humanos. Brasília, 2012.i

NEU, D.K.M. et al. Indicadores de depressão em idosos institucionalizados. Cogitare

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SILVA, E.R. et al. Prevalence and factors associed with depression among

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