DIETA DASH NA REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO ARTERIAL E PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
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Resumo
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 80% das
mortes em países desenvolvidos e em desenvolvimento, muitas delas iniciam-se
com o aumento de peso e consequentemente da pressão arterial, já que a relação
entre os dois é quase linear. Perdas de peso e da circunferência abdominal
correlacionam-se com reduções da PA e melhora de alterações metabólicas
associadas. Assim, as metas antropométricas a serem alcançadas são o índice de
massa corporal (IMC) menor que 25 kg/ m2 e a circunferência abdominal < 102 cm
para os homens e < 88 para as mulheres. Objetivo: Desenvolver uma revisão
literária evidenciando a Dieta Dash no tratamento da hipertensão. Metodologia:
Revisão literária, baseada em artigos científicos de bases de dados como: Bireme,
Pubmed e Google Acadêmico. Desenvolvimento: Os estudos baseados em
evidência clínica têm mostrado o papel da dieta DASH na redução dos níveis
pressóricos de pacientes hipertensos e, por isso, é hoje recomendada pela VI
Diretriz Brasileira de Hipertensão como parte do tratamento não medicamentoso da
HAS. O padrão dietético DASH preconiza o consumo de frutas, verduras, produtos
lácteos com baixo teor de gordura, cereais integrais, peixe, aves e nozes, ao mesmo
tempo em que incentiva um menor consumo de carne vermelha, doces e açúcares,
resultando em aumento na ingestão de potássio, magnésio, cálcio e fibras, que
contribuem para redução dos níveis pressóricos. Ela potencializa o efeito de
orientações nutricionais para emagrecimento, reduzindo também biomarcadores de
risco cardiovascular. Conclusão: Visa comprovar que um alto grau de adesão a esse tipo de dieta reduziu em 14% o desenvolvimento de hipertensão, e, consequentemente, de outras doenças crônicas desencadeadas por este agravo, como o acidente vascular encefálico e o infarto agudo do miocárdio.
Palavras-chave: Nutrição; Dieta Dash, Hipertensão.
Detalhes do artigo
Referências
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