PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS ENTRE IDOSOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DO INTERIOR DE SÃO PAULO

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Géssica Catarina Alves QUENTAL
Natalia Ronchi TROVÓ
Luiza Gabriela Cantero TALENO
Julia Pozenatto SCARANARI
Valéria da Cruz Oliveira de CASTRO

Resumo

Nos anos 60, houve um alargamento no ápice da pirâmide etária. Devido ao
aumento da população acima dos 60 anos, o Ministério da Saúde implantou a
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, que objetiva proporcionar um
envelhecimento com qualidade de vida, através da prevenção e promoção da saúde.
Entre doenças crônicas, hipertensão e diabetes são destaques de causas de
morbidade e mortalidade. Para o enfrentamento dessas doenças, é necessário o
trabalho da equipe multidisciplinar na atenção primária. As alterações do estado
nutricional têm grande importância em relação ao agravamento das doenças
crônicas, portanto, os profissionais da saúde devem orientar a alimentação da
pessoa idosa. O projeto, realizado em 24/05/2016, objetivou identificar e descrever a
prevalência de fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como a
hipertensão, e metabólicas, como diabetes mellitus, entre idosos de uma Unidade de
Saúde do interior de São Paulo, visando a proposta de um projeto de intervenção
que estimule práticas para melhor qualidade de vida. Trata-se de um estudo
exploratório, descritivo e intervencionista. Os acadêmicos de Medicina e Nutrição da
UNIFEV, junto a equipe de saúde da unidade, promoveram um encontro aferindo
pressão arterial, glicemia capilar, medidas antropométricas e orientação nutricional.
A análise dos resultados foi realizada levando em conta variáveis como
circunferência abdominal, pressão arterial, peso, estatura, glicemia e Índice de
Massa Corpórea-IMC. Participaram do encontro quatro idosos, 2 homens e 2
118
mulheres, sendo que foi identificado 100% de hipertensos, 25% diabéticos, 50%
etilista, e, em relação ao risco cardiovascular 50% apresentou alto risco, 25%
moderado e 25% baixo risco. Assim, nota-se a importância da mudança no estilo de
vida e adoção de uma alimentação saudável para a prevenção. Para tanto, faz-se
necessário relações profissionais de saúde-pacientes horizontalizadas e trabalho
multidisciplinar. Somente assim haverá um aumento da adesão da população.

Palavras-chave: idosos, comorbidades, estado nutricional.

Detalhes do artigo

Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS

Referências

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