ENSAIOS ENTRE O CORPO E O ESPAÇO

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Yasmin Brigato de ANGELIS
Maria Julia Barbieri EICHEMBERG

Resumo

Este artigo investiga a possibilidade de ver uma arquitetura nascer através de experiências entre o corpo e o espaço e como surge essa relação. Para tanto, houve uma busca por meios de experiências relatadas com o tempo através de folhas de papel soltas no espaço, a fim de compreender como um corpo é capaz de afetá-las. Essa dialogicidade entre corpo-espaço acontece de uma maneira empírica, ou seja, são passagens que se sustentam em experiências vividas, na observação das coisas, na visibilidade; quando há percepção do espaço vivenciado espontaneamente, constrói-se uma acepção. O resultado dessas experiências transforma-se em devires traduzidos em arquitetura capazes de produzir e expressar afetos. Devir é um conceito filosófico e significa ¿tornar-se¿; tornar-se diferente de tudo que já foi ou que se é, vivenciar as transformações e as mudanças pelas quais passam as coisas. Nesse sentido, partimos da questão: É plausível propor ao corpo experimentações através do espaço não habitado? Nossa hipótese é de que essa experimentação é capaz de modificar o corpo e ser modificada ao mesmo tempo. Metodologicamente, a revisão bibliográfica sustenta-se nos conceitos de Espaço Liso e Estriado e Como criar para si um Corpo sem Órgãos à luz de Deleuze & Guatarri, 1997.

Palavras-chave: Corpo. Espaço. Tempo.

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Seção
HUMANAS E SOCIAIS

Referências

DELEUZE, G; GUATARRI, F. Mil Platôs. Introdução: Rizoma. Vol. 1. São Paulo: Editora 34, 2011.

Mil Platôs: Como criar para si um Corpo sem Órgãos Vol. 3. São Paulo: Editora 34, 2012.

Nietzsche e a Filosofia. Lisboa: Rés Editora, 1976.

Espinosa: Filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002.