PRINCIPAIS ENFERMIDADES EM BOVINOS LEITEIROS NO NOROESTE PAULISTA E SEUS TRATAMENTOS

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Tadeu Marchi Sanches
Pedro Vilela Malta
Raphael Marques De Paula

Resumo

A bovinocultura leiteira no Brasil apresenta-se desde a época que o Brasil era colônia de Portugal, com o objetivo de usarem animais para transporte e também para a produção de leite. Atualmente, essa prática de produção leiteira evoluiu com grandes avanços tecnológicos, a ponto de terem divergência no caráter produtivo-tecnológico. No entanto, mesmo com o avanço da pecuária leiteira, as patologias que afetam os bovinos atualmente perpetuam desde décadas passadas, e geram prejuízo econômico como a queda na produção leiteira, custos com métodos terapêuticos de tratamento, descarte e óbito do animal produtivo. O presente estudo se deu na modalidade de revisão de literatura e teve como objetivos elucidar as principais enfermidades que acometem bovinos leiteiros
no noroeste paulista e expor os recursos terapêuticos, cirúrgicos e preventivos disponíveis para que se possa diminuir a perda produtiva e melhorar o bem-estar animal nas propriedades da região abordada. Foram utilizados 7 (sete) artigos, 1 (um) livro e 5 (cinco) sites para realização do presente trabalho. As principais doenças estudadas de acordo com a quantidade casuística são a ixodidiose e sua resistência a carrapaticidas (suas enfermidades transmitidas como babesiose e anaplasmose, e, principalmente, o aumento crescente da resistência desses parasitas), leptospirose (como uma das maiores causas de aborto espontâneo em vacas e novilhas reprodutoras), mastite (sendo a patologia mais característica de queda de leite localizadas nas mamas), e por fim, afecções locomotoras (hiperplasia interdigital, podo dermatite circunscrita e dermatite interdigital). Devido a essas doenças recorrentes ocasionarem danos econômicos para o proprietário, é evidente a necessidade de tratamento e prevenção das mesmas. O tratamento varia para da enfermidade entre terapêutico e clinico, como anti-inflamatório e antibiótico, como também cirúrgico (exérese de tecidos proliferativos como na hiperplasia interdigital). Além do
tratamento, a melhor opção para o combate em relação a essas patologias é a prevenção, que engloba o protocolo vacinal e manejos (local, sanitário, nutricional), pois a relação custo-benefício sobre a prevenção é estratégica e acessível, de menores gastos, comparado com o detrimento que essas afecções podem causar. Portanto, infere-se que afim de manter os lucros e a sanidade dos animais a melhor saída é a conscientização da importância da prevenção das doenças citadas por meio de seus respectivos métodos de prevenção como a vacinação realizada da forma correta e regrada, uso de antiparasitários e uma boa higiene e manejo correto e que caso algum animal seja acometido com uma das doenças seja realizado o tratamento da maneira correta, sempre sobre a orientação
de um médico veterinário.
Palavras-chave: Bovinocultura, doenças, manejo, prevenção, produção São Paulo.

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Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS