A NUTRIÇÃO NO TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
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Resumo
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) pode ser classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento, diagnosticado através de níveis prejudiciais de organização, impulsividade e desatenção. É um transtorno com maior freqüência em parentesco de primeiro grau que não possui marcadores biológicos, por isso o diagnostico não pode ser feito através de exames. O TDAH prejudica na rotina do indivíduo, principalmente quando este não é capaz de manter seu foco em situações cruciais. O déficit de atenção prejudica o ouvir e causa recorrentes esquecimentos, não havendo relação com a idade. Na hiperatividade, os comportamentos envolvem a dificuldade em esperar, em se manter sentado, realizam refeições rapidamente e não completam o raciocínio. Podem ocorrer pequenos atrasos quase imperceptíveis, nos primeiros passos, nas primeiras palavras e no aprendizado escolar (ler e escrever). Com isso o objetivo desse levantamento da literatura foi demonstrar os benefícios da alimentação no tratamento do TDAH. E evidenciar a atuação do profissional de nutrição para a evolução do tratamento do TDAH. O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura baseada em análise de artigos. As fontes de pesquisa consultadas para coleta de dados foram: RSDjournal (Research, Society and Development ), ISJ (International Scientific Journals), Revista Ibero-Americana de Humanidade, Ciências e Educação, Revista Perspectiva, Revista Saúde e Desenvolvimento Humano, BJD (Brazilian Journal of Development), American Psychiatric Association, Mosaico: Estudo em Psicologia. Foram usados os seguintes descritores: Nutrição no TDAH, Seletividade no TDAH, Disbiose Intestinal, Microbiota Intestinal e Deficiências Nutricionais no TDAH. Os critérios de seleção dos artigos foram feitos pelo ano de publicação do trabalho, incluindo as pesquisas publicadas entre 2019 a 2023. A deficiência nutricional é bem recorrente neste transtorno, pois durante a infância, em geral as crianças possuem uma seletividade alimentar, pois a hiperatividade dificulta a aceitação de alimentos, horários determinados para refeições e o fracionamento. Ações e escolhas como essa, causam a deficiência de vitaminas, minerais e impactam no crescimento e desenvolvimento das crianças. Nos casos onde há insuficiência da ingestão de micronutrientes, o ajuste da alimentação mostra-se eficaz, resultando em redução dos sintomas do transtorno e melhora no estado nutricional da criança. Conclui-se que o estilo de vida alimentar trará benefícios como melhora no desenvolvimento e crescimento que tem relação com toda criança e alem disso trará melhor resposta cognitiva e melhoria na evolução neural, por isso acreditando no neurodesenvolvimento através da alimentação, nossa atenção precisa ser dobrada ao que comemos e bebemos, a fim de adquirir plenitude, saúde e disposição para viver.
Palavras-chave: TDAH; criança; alimentação; deficiência; disbiose intestinal; microbiota intestinal; neurodesenvolvimento.