OS EFEITOS DAS AULAS REMOTAS DURANTE O PERÍODO DE QUARENTENA PROVOCADO PELO COVID-19 NA EDUCAÇÃO ESCOLAR

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Gabrielly Antunes Da Silva, Michele Costa De Araujo, Valter Mariano Dos Santos Júnior

Resumo

No final de 2019, um novo vírus começa a assolar a população chinesa que em pouco tempo alastrou para outros Países. Devido à gravidade da situação, no dia 11 de março, o Diretor-Geral da OMG decretou a situação como pandemia e planos de contingencia começaram a ser formulados. Um destes planos foi transferir as aulas presenciais para um ambiente remoto, onde alunos se conectavam com professores por meios das TIC (tecnologia de informação e comunicação). Os profissionais da educação física se viram diante de um enorme e novo desfio. Sendo assim, objetivo deste presente estudo foi verificar o efeito do comportamento sedentário causado pelo isolamento social da pandemia do Covid-19, e buscar informações para combater o sedentarismo juntamente com os seus males. Por meio de uma revisão de literatura foram utilizados estudos publicados em revistas científicas acessadas através do Google Acadêmico, Scielo, Bireme e PubMed, com os seguintes descritores: isolamento social, efeitos do sedentarismo em crianças, obesidade infantil e Covid-19. Vários estudos apontaram que o período de quarentena e isolamento social, faz com que a população adote uma rotina sedentária, o que consequentemente pode causar ganho de peso corporal e surgimento de comorbidades associadas a doenças cardiovasculares, como obesidade, aumento da pressão arterial, bem como transtornos psicossociais como ansiedade e depressão. O Comportamento Sedentário é qualquer comportamento de gasto de energia de ¿ 1,5 equivalentes metabólicos durante uma postura sentada, reclinada ou deitada. Outro ponto importante é quanto ao prejuízo estrutural na massa cerebral resultantes do uso excessivo de dispositivos digitais em crianças, o que possivelmente pode causar dificuldades de aprendizagem em crianças em idade escolar. Tem sido mostrada uma relação entre o uso de telas e o agravamento de quadros pediátricos de ansiedade e depressão, bem como elevação das taxas de obesidade infantil. A resposta ao estimulo estressor é associada pela ativação do hipotálamo-pitiurario-adrenal (HPA) e pelo sistema nervoso autônomo (SNA), que quando está em estado de desequilíbrio, pode ocorrer alterações no sistema imunológico. Porém, para diminuir esta carga de estresse sobre si, os jovens/adolescentes devem praticar atividades físicas diariamente ou regularmente. A redução nos níveis de ansiedade, depressão e raiva, sintomas característicos do estresse, entre indivíduos que praticavam algum exercício físico costumam ser significativamente menores quando comparados a indivíduos que não praticam qualquer atividade física. E por fim, a OMS recomenda que adultos pratiquem, no mínimo, 150 minutos de atividade física e que crianças e adolescentes pratiquem 300 minutos semanalmente sendo estes de intensidade moderada a intensa, a fim de interromper os hábitos de sedentários. Senso assim, após analises através de revisões literárias, é possível concluir que, o habito de praticar de atividade física, seja ela em ambiente interno, externo, em aulas presenciais e remotas de educação física, ou até mesmo através vídeo aulas, é de suma importância para nos mantermos fora dos parâmetros do sedentarismo, prevenindo assim, qualquer comorbidades precoces, mantendo o nosso sistema imunológico em perfeito funcionamento e diminuindo os impactos no desenvolvimento cognitivo provocados pelos comportamento sedentário.



Palavras-chave: comportamento sedentário; aulas remotas; crianças; isolamento social.

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Seção
SAÚDE E BIOLÓGICAS