NITROGÊNIO NO CRESCIMENTO AÉREO DO TOMATEIRO
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Resumo
O tomate de mesa, Solanum lycopersicum, está entre as espécies mais cultivadas em ambientes protegidos. Ao longo do tempo essa espécie vegetal foi submetida a vários cruzamentos e seleções até chegar ao que se conhece hoje, tendo assim um grande impacto e peso econômico. O presente experimento consistiu em avaliar o nitrogênio, em dosagens diferentes, no crescimento aéreo do tomateiro. O transplantio das mudas de tomates "italianos" foi realizado em vasos plásticos flexíveis, preenchidos com substrato tropstrato (50%) e terra vegetal BPZ (50%), homogeneizado, com sistema de irrigação por gotejo com temporizador Sonoff mini r2. As adubações nos tratamentos ocorreram semanalmente. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado, sendo 4 repetições por tratamento (1: Adubação padrão, 2: Adubação padrão menos 50% de nitrogênio, 3: Adubação padrão com 50% a mais de nitrogênio, 4: Sem adubação) e as médias comparadas pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade. O crescimento aéreo foi medido através de aferições da altura da base do caule até o ultimo nó do terço superior a partir de uma trena aos 32, 46 e 60 DAT (Dias Após Transplante), altura de inserção do primeiro rácemo aos 32 DAT, bem como o número de racemos aos 60 DAT e o diâmetro do caule na base com o auxílio de um paquímetro aos 32 e 46 DAT. Verificou-se que não houve diferenças significativas para altura, inserção do primeiro rácemo e número de rácemos, em nenhuma das datas analisadas. Em relação ao diâmetro, foi observado diferença significativa do tratamento 3, aos 46 DAT, evidenciando um maior incremento do caule devido à maior quantidade de nitrogênio ofertada em relação aos demais tratamentos. Conclui-se que a dosagem superior ao recomendado, para a cultura, de nitrogênio favorece o maior incremento no diâmetro do caule do tomateiro.
Palavras-chave: tomate; adubação; macronutriente.