NÚMEROS DE FRUTOS E RACEMOS DE TOMATEIRO SOB DEFICIÊNCIA E EXCESSO DE POTÁSSIO.
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Resumo
O tomate (Solanum lycopersicum L.) tem sua origem que remete à cordilheira do Andes, em regiões de elevada altitude, desde o norte do Chile até o Equador, podendo ser consumidos de forma in natura ou processados em indústrias. Devido à sua origem, o desenvolvimento em condições de clima tropical e subtropical depende do suprimento de água adequado. O objetivo do trabalho foi analisar o desempenho produtivo do tomateiro italiano sob deficiência e excesso de potássio e estresse hídrico. O experimento foi conduzido na estufa do Centro Universitário de Votuporanga (Unifev), localizado nas coordenadas Latitude: 20°24'25.13"S Longitude: 49 58.8 71, sendo as plantas de tomateiro conduzidas em vasos, os quais foram preenchidos com substrato HT Hortaliças e terra vegetal, na proporção 1:1. As plantas foram tutoradas e irrigadas com sistema automático de irrigação composto por Temporizador Sonof, Mini R2, filtro de tela cm 100 mesh, válvula solenoide torneira elétrica, fita de polietileno 0,5 polegada, gotejador autocompensante metafim 4l/h e microtúbulos, com auxílio do aplicativo (elinck), sendo a frequência de irrigação de 6/1, ou seja, seis dias de irrigação seguido por um dia sem irrigação durante todo o ciclo produtivo. As adubações nos tratamentos ocorreram semanalmente. Analisou-se a quantidade de racemos produtivos por planta bem como o número de frutos. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado, sendo 4 repetições por tratamento (1: Adubação padrão, 2: Adubação padrão menos 50% de potássio, 3: Adubação padrão com 50% a mais de potássio, 4: Sem adubação) e as médias comparadas pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade. Verificou-se que a quantidade de racemos produtivos não apresentou diferença significativa entre os tratamentos, porém, a quantidade de frutos foi estatisticamente superior nos tratamentos com adubação padrão, adubação padrão com 50% a menos de potássio e adubação padrão com 50% a mais de potássio. Os resultados sugerem que as dosagens de potássio, tanto inferior quanto superior ao indicado na adubação padrão, não influenciaram na quantidade de frutos produzidos. O tratamento que não recebeu adubação expressou-se como prejudicado em relação a quantidade de frutos produzidos em relação aos demais tratamentos. Portanto, neste experimento, verificou-se que independentemente das dosagens de 50% inferior ou superior de potássio, o tomateiro não sofre interferência na quantidade de frutos produzidos.
Palavras-chave: Solanum lycopersicum L.; cultivo protegido; adubação; produção.