INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE NA COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL: O DOCUMENTÁRIO AMOR NO ESPECTRO, DE NETFLIX

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Gustavo Godoy dos Santos
Júlia Garcia de Oliveira Campanha
Anna Priscilla Romera

Resumo

formação adequada e a sensibilização de criadores de conteúdo sobre a importância de produções audiovisuais que retratem a comunicação inclusiva refletem a crescente conscientização sobre a diversidade e a necessidade de inclusão. Esse desenvolvimento é essencial não apenas para entender as necessidades de indivíduos com algum tipo de deficiência, mas também para promover uma discussão acerca de uma sociedade mais justa e equitativa. Compreende-se que, quando os imperativos de todos os indivíduos são considerados, o conteúdo audiovisual não só se torna mais acessível, mas também mais rico e representativo como um todo. A partir disso, o presente artigo teve como objetivo investigar como a produção audiovisual aborda, atualmente, a inclusão de pessoas com deficiência, principalmente as portadoras do transtorno do espectro autista. Justificou-se tal proposição, tendo em vista que a representação de pessoas com deficiência no audiovisual tendem a moldar percepções. Nesse viés, os meios de comunicação têm um
papel poderoso na formação de opiniões e atitudes. Para lograr tal feito, a abordagem metodológica foi de caráter qualitativo, utilizando uma
revisão bibliográfica, com a leitura de livros, artigos e trabalhos acadêmicos de repositórios nacionais e internacionais. Além disso, realizou-se em um estudo de caso com a análise da série “Amor no
Espectro”, em que se enfatizou a necessidade da representatividade de personagens com espectro autismo como forma de ampliar uma perspectiva de conscientização humana. A investigação demonstrou a essencialidade de contínuas melhorias e inovações na área da inclusão e acessibilidade na comunicação audiovisual. À medida que a tecnologia avança e a sociedade evolui, é crucial que o setor audiovisual continue a se adaptar e a se esforçar para garantir uma representação inclusiva que
possa auxiliar a combater estigmas e promover a aceitação e a compreensão entre os indivíduos.


Palavras-chave: linguagem audiovisual; inclusão; representatividade.

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ARTIGOS